Mais um fim de ano, maaaaais uma lista. Fazer lista é legal, vai, por mais que as pessoas reclamem. Em 2020 eu li vagarosamente, pois o Brasil não deixava eu me concentrar em coisas como a ficção, kkkkrying. Quando a quarentena começou — 300 anos atrás –, achei que acabaria lendo mais, pois ficaria o tempo todo em casa. Ledo engano.
Garota mulher outras
Garota, mulher, outras é aquele tipo de livro que chega em mim sem eu saber nada sobre ele. Não andei muito atenta às premiações internacionais do ano passado, então meio que ignorei que livro ganhou o quê. Ando com ranço de premiações — um beijo, Jabuti. Quando recebi o livro aqui em casa (enviado pela Companhia das Letras), me interessei, primeiramente, por ter sido traduzido pela Camila von Holdefer. E depois por ver um bem destacado “Vencedor do Booker Prize” na capa. Passei o livro na frente de todos quando muitos me falaram que ele era bom, e eu acredito demais na opinião alheia.