No começo do ano, postei uma pilha de livros que eu gostaria de ler em 2021. Tinha Joan Didion, Svetlana Aleksiévtich, Audre Lorde, clássicos como Mrs. Dalloway, Eu sou um gato e O grande Gatsby – como não leio muitos clássicos, queria dar mais tempo para eles. Ontem retornei a essa foto e postei ela novamente no Instagram apenas para dizer: é, não rolou. Nenhum daqueles livros foram lidos. Ainda quero ler? Óbvio, claro. Mas eu falhei totalmente em fazer isso nesse ano.
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Há semanas tem uma pergunta no meu Curious Cat que deixei lá sem resposta. “Qual o melhor livro que já leu?”
É uma pergunta que qualquer pessoa que lê vai receber um dia. Se é alguém que lê e está na internet, vai receber umas 5 vezes por ano, para chutar baixo.
Durante um tempo havia uma resposta que eu usava sempre, e muita gente também: essa é uma pergunta impossível. São muitos os livros, cada um bom na sua proposta. Cada um me tocou de uma forma diferente.
Mais um fim de ano, maaaaais uma lista. Fazer lista é legal, vai, por mais que as pessoas reclamem. Em 2020 eu li vagarosamente, pois o Brasil não deixava eu me concentrar em coisas como a ficção, kkkkrying. Quando a quarentena começou — 300 anos atrás –, achei que acabaria lendo mais, pois ficaria o tempo todo em casa. Ledo engano.
#publi
Uma pergunta recorrente que recebo é como enviar livros para editoras e ser publicado. Sem dúvida, todo autor estreante quer ver seu livro nas livrarias, mas a verdade é que isso não é fácil de conseguir. Muitos autores novos não sabem como abordar uma editora, mandando, por exemplo obras de um gênero para casas editoriais com uma linha de publicação totalmente diferente.
Entramos em 2020. Enquanto rola a discussão de se estamos numa nova década ou não, eu decidi já fazer a minha lista dos 10 livros favoritos dos anos 2010, lançados entre, dã, 2010 e 2019.
Quem acompanha o r.izze.nhas há algum tempo sabe que essa lista de melhores leituras do ano costuma ter mais livros. Não é que e li menos em 2019 – embora, sim, eu não tenha lido tanto assim -, mas escolhendo o que entraria na minha lista definitiva, decidi ser mais criteriosa nessa seleção.
Bem, depois daquela treta toda da Livraria Cultura, das grandes lojas falindo, da Amazon invadindo o mundo – e em breve outros planetas -, a salvação do mercado editorial parece estar nas mãos das livrarias independentes.
Chegou a hora da lista definitiva de melhores leituras de 2018! Eu já tinha dado uma amostra do que mais me empolgou nesse ano aqui, e como dá para ver, tem coisa que permaneceu, tem coisa que saiu.
A pergunta que sempre me fazem, seja aqui no blog, na newsletter, no Curious Cat, whatever, é qual é o meu livro favorito. Já fiz várias listas e pensei em várias obras que poderiam entrar ou sair delas, pois realmente não é fácil escolher. Faço uma lista mesmo pela impossibilidade de escolher O Favorito: há muitas histórias que amo, e cada uma tem aquele elemento particular que a torna diferente da outra, e não sou capaz de eleger só um.
Livros demais! é um livrinho de Gabriel Zaid que a Diana me emprestou logo quando a gente se conheceu (lá em 2010? 2011?). Ela me mandou pelos correios e eu, gente boa que sou, devolvi pelos correios, e desde então a considero a melhor pessoa do mundo por mandar um livro pra uma total desconhecida nos confins do sul. Vi Diana emprestar esse livro pra várias pessoas depois, e entendo por que ela faz isso, ainda mais pra quem é todo empolgadão ao começar a trabalhar com livros. Existem. Livros. Demais. E isso é bem frustrante.