Mais um fim de ano, maaaaais uma lista. Fazer lista é legal, vai, por mais que as pessoas reclamem. Em 2020 eu li vagarosamente, pois o Brasil não deixava eu me concentrar em coisas como a ficção, kkkkrying. Quando a quarentena começou — 300 anos atrás –, achei que acabaria lendo mais, pois ficaria o tempo todo em casa. Ledo engano.
livros
Por mais que a gente ame livros e leitura, precisamos admitir que o endeusamento do livro como objeto às vezes vai longe demais. É sobre isso que falo neste novo episódio do RIZZENHAS, o podcast.
Recebi no Curious Cat a questão que dá nome a este episódio. Tem quem coloque a literatura em um pedestal, tem quem a ignore, tem quem ache que é a única forma relevante de arte possível. Mas acho que não, ela não vai, nem deve ter a pretensão, de salvar o mundo.
Uma coisa muito comum entre o leitor médio é o endeusamento do autor. É como se, por ele ter sido capaz de escrever um bom livro, ele se tornasse um Grande Exemplar de Humano. Mas para quem acaba trabalhando no mercado editorial, conhecendo autores, se aprofundando em suas histórias, conhecendo suas vidas, você acaba percebendo que: ninguém é santo, nem aquela escritora ou aquele escritor que você tanto ama.
Essa semana anunciaram que a Festa Literária Internacional de Paraty, vulgo Flip, foi adiada para novembro. Efeito coronavírus. Nem sabíamos disso quando eu e a Michelle Henriques, uma das fundadoras do clube de leitura Leia Mulheres, decidimos falar sobre o mais famoso evento literário do país.
No começo da semana, o Prêmio Jabuti surgiu com uma novidade: a separação da categoria Romance em duas novas categorias: Romance Literário e Romance de Entretenimento. Legal, né? Não.
Na sexta-feira passada, decidi testar minha ideia de fazer um podcast. Não que eu tenha tempo o bastante para dar conta de blog, freelas, leitura e mais um projeto, né. Mas não custa nada tentar. 🙂
Entramos em 2020. Enquanto rola a discussão de se estamos numa nova década ou não, eu decidi já fazer a minha lista dos 10 livros favoritos dos anos 2010, lançados entre, dã, 2010 e 2019.
Bem, depois daquela treta toda da Livraria Cultura, das grandes lojas falindo, da Amazon invadindo o mundo – e em breve outros planetas -, a salvação do mercado editorial parece estar nas mãos das livrarias independentes.
Sim, bolsa, e não livro. Tudo começou com esse post no blog da L&PM: Natalie Portman usando um livro/bolsa na estreia de Cisne Negro. O maior charme, muito glamour, um objeto que uma pessoa amante de livros (e de bolsas) amou na hora – oi. Mas daí é difícil conseguir um desses, até porque pagar uns mil euros está totalmente fora de cogitação. Então a Diana falou no Twitter que tinha comprado uma bolsa nesse estilo no site Etsy, que pelo que entendi é um lugar onde pessoas vendem as coisinhas que fazem. Porém, a vendedora com quem ela comprou não fazia mais, então fiquei fuçando a lista de bolsas, que são muito fofas. Até que cheguei nessas aqui.