Por mais que a gente ame livros e leitura, precisamos admitir que o endeusamento do livro como objeto às vezes vai longe demais. É sobre isso que falo neste novo episódio do RIZZENHAS, o podcast.
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Recebi no Curious Cat a questão que dá nome a este episódio. Tem quem coloque a literatura em um pedestal, tem quem a ignore, tem quem ache que é a única forma relevante de arte possível. Mas acho que não, ela não vai, nem deve ter a pretensão, de salvar o mundo.
Neste novo episódio, escolhi algumas perguntas que recebi lá no Instagram sobre o mercado editorial. Coisas como: o que fazer para trabalhar numa editora? Como uma editora escolhe seus livros?
Uma coisa muito comum entre o leitor médio é o endeusamento do autor. É como se, por ele ter sido capaz de escrever um bom livro, ele se tornasse um Grande Exemplar de Humano. Mas para quem acaba trabalhando no mercado editorial, conhecendo autores, se aprofundando em suas histórias, conhecendo suas vidas, você acaba percebendo que: ninguém é santo, nem aquela escritora ou aquele escritor que você tanto ama.
Essa semana anunciaram que a Festa Literária Internacional de Paraty, vulgo Flip, foi adiada para novembro. Efeito coronavírus. Nem sabíamos disso quando eu e a Michelle Henriques, uma das fundadoras do clube de leitura Leia Mulheres, decidimos falar sobre o mais famoso evento literário do país.
No começo da semana, o Prêmio Jabuti surgiu com uma novidade: a separação da categoria Romance em duas novas categorias: Romance Literário e Romance de Entretenimento. Legal, né? Não.
Na sexta-feira passada, decidi testar minha ideia de fazer um podcast. Não que eu tenha tempo o bastante para dar conta de blog, freelas, leitura e mais um projeto, né. Mas não custa nada tentar. 🙂
Às vezes personagens extraordinários se perdem na história. Muita gente já passou por esse mundo, poucas foram responsáveis por feitos notáveis, mas mesmo assim é um número considerável de gente que merece ser lembrada pelo que viveu, pelas dificuldades que enfrentou. Pena que esquecemos fácil. Nossa memória é incrível, mas não é das melhores. Seja por silenciamento premeditado ou pela passagem do tempo, nós esquecemos.